terça-feira, 28 de abril de 2009


Se penso que amo,
já não amo,
mas penso.
Se amo sem perceber,
então amo
por um desaviso de dias
por uma inocência de anos
e caminho leve,
embora tão cheia de sentimentos.
Até que eu descobri do que eu estava precisando urgentemente: do dia. Eu precisava do dia ali, no meio da noite. Do azul escancarado do céu naquela hora só minha, de madrugada, para vagar pela cidade deserta e fazer a vida a meu modo. Pouco me importava a companhia, eu queria gastar minhas vontades e estava disposta a construir a cidade sozinha, já que o céu não me acompanhava. Não se abria. Eram 2 horas da manhã e eu queria viver. Queria amanhecer pra mim. Minha psicóloga diria que eu estou querendo mandar até nas horas. Que seja. Estou é feliz de descobrir o que tanto procurava depois de beber o quarto copo de água, na escuridão da cozinha, e simplesmente continuar com sede.