sexta-feira, 29 de maio de 2009

Espera...


Ás vezes eu me pergunto: é mesmo o mesmo ano? Estamos tão bem, eu mal pude, e de repente, assim. Veja, é o resultado dos dias que fizemos, cada dia. O minúsculo mostrando para nós que tamanho de fato ele tem, que importância. É a soma de todas as frases não ditas para mim. São os espaços em brancos todos juntos, que você insiste em achar que eu deixei, formando um só muro pálido. Veja como nossa corda balança, como tudo parece desalinhado. Entretanto é sol, e esperamos juntos que alguma coisa seque. Que um pouco de vento quem sabe varra, com mais passar de dias, com inaugurações. Me acordo, em um descobrimento repentino, para um amor que tanto existe em silenciosas intenções de melhora.


(Deixo esse texto sem desfecho, posto que ele é somente vida, vida é o que ele é, e deseja acontecer assim, em descontínuo seguimento.)