domingo, 24 de outubro de 2010

Ele, o amor.



Amor é o que existe de mais legal entre duas pessoas e que existe além até das duas pessoas, vivendo na cama, no caminho para a cozinha, na bagunça da sala, no cheiro da almofada e delicadezas do supermercado. Amor é um bocado. Se morasse na barriga, não caberia na boca de sopro do estômago, nem nos metros enrolados de intestino - o que talvez explique uma segunda locação. Amor parece mais um sorriso em forma de enzima, que espalha e adormece, que espalha e amolece, que espalha e encanta, e ri e junta pele. Amor é um cruzamento de dedos além-idade, anti-relógio, anti-espaço e anti-assento. É um olhar que está no outro, mesmo que pálpebras fechadas meia-noite. Quem tem um amor, na verdade, já é preenchido, como de algo ou outrem, como quem finalmente carrega o sol por dentro da blusa. Ufa! Amor é de fato uma demasia. Mas uma verdade tão de palma, tão de gente, que pele molhado seda ternura quente amor. Amor pousada mão sobre mim. Sorrio amor.

5 comentários:

  1. lindo como eu jamais poderia descrever. amoamordosmaispurosvc.
    Ludi.

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  2. que lindo, amigo! que esse amor seja aí permanente: para todos os sempres. vc merece! um beijo!

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  3. Querida Luise,

    Amor é algo tão profundo e intenso que só no cotidiano conseguimos perceber, grosseiramente, seus efeitos em nosso comportamento. A D O R E I seu texto! Bjk, Maura

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Fico muito feliz com a participação de vocês. Quem preferir pode mandar um email: lubacoli@hotmail.com. Obrigada!