segunda-feira, 21 de março de 2011


Do que para uns era ela

Uma menininha, um malabarismo

Entre sorrisos e pontas de pés.

Do que para outros, era chama

vivente e errante nos grandes

olhos escuros, gulosos.

Do que para outros ternura.

E para os que mais de perto,

Terremoto.

Mas era pra tantos doçura,

que deles recebia o que

enchia seu canto.

Poucos a viam em silêncio,

o que nada dizia, mas trazia dor.

Mas no que muitos viam, descansava:

Essa coisa escancarada

sem dono, nem página

inquieta, descabelada,

uma carreata de amor.

Um comentário:

  1. do que para outros era cheia de encantos.

    esse tanto de amor aí dentro, saiba, é recíproco aqui fora.

    beijosmuitos!

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