De todo modo, coletes à mão.
sexta-feira, 22 de maio de 2009
Caso de Polícia
Que é isso, estranho? Alguém a avise que não pode ficar aí, que é propriedade privada, protegida por lei, com autorização para reboque e expulsão. Que tamaho de absurdo, minha gente, quem deixou essa coisa mínima entrar? Essa vontadezinha, vontade de chorar. Avisem que não há lugar, alguém a socorra, porque sou apenas o segurança, de nove às onze, já fui cabo, já fui polícia, não tenho jeito para lidar. Minhas palmas são grandes demais, veja, e essa menina é isto. Interrompa o exército, mande segurar os guardas, abafar a sineta de alarme, conter os cães. Há uma invasão de uma vontade de chorar, uma vontadezinha, em um peito particular, de impostos pagos no vencimento. Mas não há motivos para alarde. Já há gente convencendo-a a voltar, e ela prometeu não fazer destruição.
De todo modo, coletes à mão.
De todo modo, coletes à mão.
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